Nuno Tavares, um jovem de atitude pidesca, capitulou de vez.

Nuno Tavares, estudante de engenharia da Escola Superior de Tecnologia de Viseu (ESTV), capitulou de vez.

Fiquei chocado, surpreendido e mesmo revoltado quando, ontem, assisti ao bloqueio do usuário Incognitus apenas porque tentou expor uma fraude na votação de um artigo da Wikipédia. O Nuno Tavares imediatamente ameaçou bloquear o Ilustre Incognitus caso ele insistisse em divulgar a fraude, isto, claro, porque o executor da fraude foi o seu colega e amigo administrador Adilton e a fraude foi pensada no interesse de todos, nomeadamente do Nuno Tavares.

Ameaça feita rapidamente se concretizou quando o Ilustre Incognitus colocou na Esplanada três perguntas completamente inabaláveis, as que se seguem:

1) Como é, as regras para votar imagens são diferentes das para votar artigos?
2) Como é, um administrador pode retirar votos fora de prazo e outro não?
3) Como é, um administrador pode retirar votos fora de prazo e eu não?”

Foi obvio o abuso de poder conferido pela possibilidade, enquanto sysop, de utilizar a ferramenta de bloqueio, o que por si só já é suficiente para suportar um pedido de exoneração que em breve vai acontecer.

Mas pior foi este estudante de engenharia, possivelmente ainda um pouco imaturo se tivermos em conta o comportamento, bloquear o usuário por tempo infinito contra as regras de bloqueio estabelecidas desde 2005 e aceite por todas. Este foi o primeiro bloqueio do usuário, pelo que, mesmo que nos possamos esquecer do mérito para o fazer – que aqui não existiu, deveria ser de apenas algumas horas e, caso se verificasse alguma atitude destrutiva esse bloqueio ia sendo aumentado gradualmente.

Um bloqueio infinito só pode ser decidido pela comunidade e não aplicado arbitariamente por um sysop só porque tem interesse em defender o seu ponto de vista. Para além da falta de ética, moral, educação e polidez necessária para participar num projecto colaborativo como a wikipédia, o Nuno Tavares mostrou não ter capacidade para fazer bom uso das ferramentas de sysop que a comunidade lhe confiou.

Mas a capitulação do Nuno Tavares, deu-se logo depois, quando, mais uma vez sem razão, bloqueou o usuário FML por 1 mês.

O bloqueio do ilustre usuário FML deu-se porque este, educada e cordialmente, tentou junto deste estudante de engenharia apelar ao desbloqueio do Ilustre Incognitus evidenciando as varias irregularidades. Não atendido no seu pedido. Dirigiu-se à esplanada e evidenciou os factos, nada mais do que os factos e deixou o apelo para que fosse ponderado o assunto e reposta a justiça que deve nortear os valores da Wikipédia.

Nuno Tavares, que viu assim exposto o seu comportamento irregular, totalitário, despótico e destrutivo, imediatamente calou este ilustre usuário bloqueando.

Foi assim a capitulação do Nuno Tavares para uma atitude que, no mínimo, pode ser classificada de pidesca.

E eu, que nem sou nem concordo com ideologia económica comunista e do 25 de Abril pouco me lembro pois tinha apenas 5 anos, tenho te dar razão a “Mário A. P. Lourenço”, de quem reproduzo o seu texto abaixo com a devida vénia.

Sem dúvida que a Wikipédia também existe uma PIDE, a organizada por alguns administradores, que “calam todos quanto criticam desfavoravelmente” o regime totalitário, despótico, opressivo, prepotente e injusto da Wikipédia.

Fred Xavier é o grande ditador do regime e responsável por este espírito actualmente vivido na Wikipédia, depois há os outros, caricaturados no Auto da WikiPeida do Inferno, que narra, com o jeito de Gil Vicente, a verdadeira Wikipédia que se vive nestes dias.

DITADURA, LIBERDADE E DEMOCRACIA

A ditadura é o sistema de Governo em que há um “mandão” a pensar pelo povo e que o conduz manietado. Claro que se o “mandão” tem carácter, moral e altruísmo. Mas todos sabemos que esse homem não está só no mundo! Há forças que o pressionam de muitos lados e …mais tarde ou mais cedo ele assemelha-se a um barco sólido destruído pela tempestade. E isso aconteceu inevitavelmente a todos os ditadores. Ao calarem a voz da oposição, que os critica, apresentam-se perante o povo, justificados unilateralmente pelos seus argumentos. É por isso que o “sólido”edifício de Salazar e M. Caetano caíram estrondosamente num dia. As bases eram a verdade deturpada e os elogios unilaterais. Era a A.N.P. que cimentava com as suas explicações os alicerces do fascismo. Era a PIDE que calava todos quanto criticavam desfavoravelmente.

Valeu-nos a determinação das Forças Armadas que não quiseram ser manietadas. Valeu-nos a coragem do General Spínola e Costa Gomes, que saíram do Governo por dizerem a verdade que sentiam.

Ao restituírem a Liberdade ao Povo conquistaram a gratidão e homenagem de todos os portugueses conscientes. Por isso se vive o clima de euforia depois do golpe de 25 de Abril.

A democracia é o regime político em que a soberania reside no povo. O povo elege os governantes e estes actuam de acordo com a vontade dos eleitores. Só será legislado o que o povo quiser e como o povo quiser. Não apoio a democracia em que a totalidade do povo esteja constantemente a legislar. Ma apoio a democracia em que o povo elege representantes, mas pode reivindicar o poder sempre que o julgue necessário. Só assim cortaremos as rédeas aos ditadores que tantos dissabores têm trazido ao mundo. O povo é que terá de se conduzir a si próprio. Queremos um povo emancipado. Para tal façamos guerra ao obscurantismo. Digamos não “aos senhores” que começam com pezinhos de lã, até conquistar a confiança do povo e, depois, se valem da boa-fé deste para se transformarem em usuários e exploradores. Estejamos atentos!

NOTA: Este Nuno Tavares não tem nada a ver com o Nuno Mamares do artigo abaixo. (eheh).

DISCLAIMER: Este artigo não é um insulto ao Ilustre Nuno Tavares, que é apenas um jovem imaturo, algo stressado e um pouco mal com a vida. Este artigo trata-se somente da constatação dos factos que permitam à comunidade da República Democrática da Wikipédia Lusófona avaliar os administradores da Wikipédia Lusófona e estabelecer novos objectivos e planos de luta contra este tipo de terrorismo despótico