quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Um dicéfalo anormal genialmente louco


Ilustres leitores,


Antes da habitual crónica aos devaneios da nossa ilustre e querida mascote da Wikipédia, o pequeno Enfant Terrible Fredxavier, tenho que partilhar convosco a minha satisfação de termos atingido mais de 600 visitas diárias nos unimos quatro dias, o que por si só constitui um estímulo para continuar. Obrigado a todos que nos lêem.


Enfant Terrible: um dicéfalo anormal genialmente louco.


No meio deste estudo à Wikipedia passei acompanhar o nosso querido Enfant Terrible Fredxavier com grande interesse, ao ponto de o ter chegado adoptar como mascote.


A sua dicéfalia torna-o num ser extraordinariamente bizarro e inquietante, não há dúvida. Mas o mais interessante desta impressionante criatura é que ela desfaz o mito do bem contra o mal (do Yin&Yang), em que, alegoricamente, uma cabeça representaria o lado bom e a outra o lado mau; isto porque esta estranha personagem só tem um lado mau, que só se distingui um do outro, porque um é anormal e o outro é louco.


A sua maldade deu-lhe para destruir a Wikipédia com constantes vandalismos, o lado louco levou-o a optar por apagar e reverter artigos e o lado anormal fez com que ele só escolhesse apgar realmente as boas contribuições nesses artigos.


Estamos pois, na presença de um dicéfalo anormal genialmente louco.


A prova, já dada nas mensagens abaixo, em que reverteu e apagou os artigos Implicar, Filho, Fidelidade, Pessoa estúpida (tentou), seria suficiente, mas, enquanto a prova criatura existir, mais exemplos continuarão a ser vistos.


Veja-se agora este:


Artigo: Poder paternal


Bizzara é logo a votação em que o próprio Enfant Terrible Fredxavier e a quadrilha alteram o voto de apagar para manter (quando foi o próprio Fredxavier que fez a proposta de eliminação) sem que nada de substancial tenha sido alterado no artigo, mas mais extraordinários são os comentários absurdos de que depois das correcções feitas o artigo melhorou bastante. Será que a dicéfala do Fredxavier lhe dá duas visões diferentes de uma mesma coisa (exactamente igual); desta estranha criatura é de esperar. Mas e os outros: Nice, Yanguas e Brunoy?! Ah! Contagio de nepotismo.


Tentem descobrir as diferenças entre o artigo original e o actual. Pois… Nenhuma substancial.


Até porque, respeitando obviamente a edição “salvadora” do Ilustre Eduardo Martins, com quem tenho conversado enriquecedoramente e que me merece o mais elevado respeito, penso que a primeira estaria até mais completa no sentido técnico-jurídico, ao referir a reciprocidade e ao referenciar a não distinção entre o direito dos pais biológicos e não biológicos. Isto porque o direito-dever que traduz o poder paternal não é unidireccional, pelo contrario, é bidireccional (de forma recíproca), ou seja, obriga tanto o pai como o filho. Este é um conceito demasiado importante, quer do ponto de vista social e quer do ponto de vista exclusivamente técnico-jurídico, para ser alienado pelo capricho destruidor do Enfant Terrible. Para demonstrar a importância desta reciprocidade OBRIGATÓRIA (por Lei), atenda-se ao dever de manutenção do poder paternal mesmo quando o filho menor foge de casa (contra a vontade dos pais). Ou seja, a Lei diz que os filhos menores não podem abandonar a casa dos pais (ou aquela que lhes destinaram) e se isso acontecer podem obriga-lo a regressar e se necessário com o recurso da autoridade policial. Neste sentido, o pai não pode demitir-se completamente das obrigações impostas pelo poder paternal, no entanto, só pode assumi-las na media em que os filhos continuassem a viver com eles, ou seja, onde a reciprocidade seja mantida.


Isto serviu apenas para demonstrar que os encéfalos votantes para apagar, aplaudem agora um artigo menos completo e preciso do que o anterior, apesar da ediçao ter sido mínima e apenas para disfarçar.


Reparem que a única diferença deste para o anterior foi apagarem “essencialmente, essa reciprocidade de dever-direito tida no plano da” e acrescentar uma outra definição (brasileira- pátrio poder).


P.S. Prova de dicéfalia do Fredxavier: “O assunto pode ser enciclopédico. No entanto, o conteúdo não.” Ele prefere um esboço a um bom artigo. Aaaaaaaaai.


P.S.S. Prova da ignorância da Nice. (minha queria ilustre, quando não se sabe o que se fala, está-se calado, pois ainda que os outros achem que a ilustre é ignorante, escusava de falar e dar-lhes a prova). Por acaso a Ilustre sabe o que trata a estimulação cognitiva? Sabe o que é uma crise conjugal? Sabe a importância de um filho, do implicar, do poder paternal, da fidelidade na vida de um casal (conjugal)? Pois, logo vi que não sabia. Para além disso, como referi, isso está em footnote no livro pois é apenas um enquadramento jurídico do assunto para que o leitor entenda a obrigação de certos comportamentos (imposto por lei).


Este é o artigo votado par apagar

Porde Paternal


O poder paternal traduz-se num conjunto de responsabilidades e direitos a que os pais (de registo - biológicos ou não) estão sujeitos. Essencialmente, essa reciprocidade de dever-direito tida no plano da relação pai e filho, em que estes devem assistência, auxílio e respeito mutuo, mantém-se até aos filhos atingirem a maioridade, os 18 anos, ou, a partir dos 16 anos, por emancipação.


Referência(s) externa(s)
Resende, Rui & Néret, Don; Estimulação cognitiva para enfrentar uma Crise Conjugal, 1998, pág. 108 (footnote)


1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado pelo blog... e obrigado pela denúncia do horrível Ozalid, uma das pessoas mais arrogantes da Wikipédia lusofona.